sexta-feira, 15 de abril de 2016

2º Concurso de Texto

TEXTOS VENCEDORES
 

Raízes portuguesas, Inês da Fonseca silva, 6ºB

 
A Niuza, mais conhecida por Ni, tem 43 anos e até aos 30 viveu em São Sebastião do Maranhão, em Minas Gerais (Brasil).

A Ni nasceu e cresceu num meio rural, numa família pobre de 8 irmãos, 5 raparigas e 3 rapazes. É a mais nova, mas na família não faltou afeto.

Na casa de Ni não havia luz nem água canalizada, não tinham carro e era difícil apanhar o autocarro. Apesar disso, ela estudou e era aplicada na escola, por fim, licenciou-se em Direito. Hoje em dia é auxiliar administrativa.

Veio para Portugal porque se apaixonou pelo Jámirson (Já) que já cá vivia há alguns anos. Por cá casaram, no registo civil, e lá, no Brasil, pela Igreja. Agora, têm 2 filhos, o Tiago e a Clara.

A sua maior dificuldade após a chegada a Portugal foi ficar longe da família e também a questão profissional.

A Ni já não pensa voltar para o Brasil, mas mesmo assim tem muitas saudades.

Agora até já diz que ganhou «raízes portuguesas».
 
 
 
 
 
Sem arrependimentos, de Carolina Steffensen, 9ºC
 
Chama-se Steffen Steffensen é natural da Dinamarca.
Nasceu a 20 de novembro e cresceu perto de Kolding, uma pequena cidade a 1hora da capital, Copenhaga. Fez o ensino normal e ainda um curso superior. Após ter completado o seu curso Steffen ainda ficou um tempo na Dinamarca.
Hoje, já completou os seus 50 anos e 28 dos quais foram passados em Portugal numa aldeia que nunca esperara conhecer e muito menos lá viver.
Na verdade, foi a 5 de janeiro de 1988 que começou a sua maior aventura, a sua vinda para Portugal. Inicialmente pensara apenas ficar 6 meses; pretendia sair da sua zona de conforto, mas apaixonou-se tanto por Portugal que acabou por ficar mais de metade da sua vida.
Steffen confessa que aprender a falar português foi a sua maior dificuldade e que vários foram os embaraços sofridos. Não foi mesmo nada fácil aprender a falar português e ainda assim, 28 anos depois, ainda sente ter muita coisa para aprender.
Esta é a biografia de uma pessoa que se aventurou e que abandonou o seu país natal, mas que nunca se arrependeu!
 
 
 
 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Semana do Agrupamento - Dia da ESPAM

   A nossa primeira semana iniciou-se terça-feira, dia 12, com as celebrações na EB nº1 e o nosso workshop.

   Dia 14, a escola sede, a nossa ESPAM abriu as portas à comunidade para mais um dia cheio de experiências novas, partilhas e interculturalidade. Aqui fica um cheirinho musical...







 
 
 

terça-feira, 12 de abril de 2016

WORKSHOP «MOBILIDADE NO ESPAÇO EUROPEU»

No âmbito da semana do Agrupamento, o Clube Europeu promoveu junto dos seus alunos e da comunidade educativa um workshop em que procurámos não só divulgar aquilo que se faz neste Agrupamento em prol da interculturalidade, bem como dar a conhecer aos nossos jovens como poderão eles partir à aventura e experimentar «mobilidade» por esta Europa fora.


Para tal, convidámos a Conselheira da AFS-Interculturas, Maria Helena Fontinha, uma vez que a nossa escola têm sido escola de acolhimento para alunos deste programa, que se fez acompanhar dos alunos que no presente ano letivo usufruem da experiência. Estiveram também presentes alguns representantes das famílias de acolhimento.

O Professor Ricardo Barata aceitou também gentilmente o nosso convite, ele que há já alguns anos experimentou o programa AFS.

O Dr. Manuel Fernandes, da Agência Nacional Erasmus+, conversou animadamente com a plateia e deu a conhecer os diferentes programas existentes.

A Dra. Rosália Taborda, do Centro Europe Direct Alentejo Litoral, procurou dar a conhecer esta instituição, falar da sua ação e de que forma poderia ajudar os jovens que quisessem experimentar programas de mobilidade.

Foi uma experiência incrível, descontraída e que deixou os nossos jovens com vontade de «voar»!








quinta-feira, 7 de abril de 2016

Mobilidade - testemunhos de alunos da nossa escola ex-Comenius e/ou ex-Erasmus


Olá! Sou a Ana Carolina Pádua. Participei três vezes no programa Comenius, nos anos de 2007 e 2008. Todas as experiências foram incríveis, e despertaram em mim o gosto por conhecer outras culturas, viajar e fazer novos amigos!

Durante uma semana recebi uma colega francesa em minha casa, a Flora Benoist. Esta foi a minha primeira experiência internacional! Ficámos muito amigas! Mesmo após a estadia dela em Portugal, mantivemos o contacto por e-mail e cartas... Ela até voltou a Santo André com a família, 2 anos depois! E ainda hoje enviamos mensagens uma à outra nos nossos aniversários.

Mais tarde, eu passei uma semana de intercâmbio em Latina, Itália. Mais uma vez, adorei a experiência! Lembro-me de estar um pouco apreensiva, pois não sabia falar Italiano e o Inglês também não era o meu forte. Mas a comunicação gestual resolvia tudo quando as palavras faltavam! E, acabou por ser um empurrãozinho para desenvolver o meu vocabulário, tanto em Inglês como em Italiano. A família de acolhimento era muito simpática e atenciosa, o que facilitou muito a minha integração. Além disso, ainda tivemos a oportunidade de passear por Roma, uma cidade nova para mim. Foi uma experiência inesquecível!

Gostei tanto destas experiências que, um ano depois, voltei a receber mais dois colegas franceses em minha casa.
Todas estas vivências tiveram um impacto muito positivo no meu desenvolvimento enquanto jovem. Tornaram-me uma pessoa com uma melhor capacidade de comunicação com pessoas de outras culturas, mais sociável e confiante.  Acima de tudo, vivi momentos muito felizes e guardo memórias fantásticas desses tempos, que agora recordo com saudades!
Recomendo vivamente a participação em programas de intercâmbio, porque estas experiências tornam-nos mais capazes de enfrentar desafios, permitem-nos fazer amigos de todos os cantos da Europa e, em consequência disso, desenvolvem muito a nossa capacidade de comunicação! Se tiverem oportunidade de fazer um, aproveitem para sair da vossa zona de conforto. Acreditem... É aí que coisas mágicas vão acontecer, que vocês jamais irão esquecer!!




Olá sou o Tomás Porto, participei no projeto Comenius. Recebi em minha casa alunos vindos de França e também tive a possibilidade de partir em mobilidade.
A inserção/integração foi bastante fácil. Todos os alunos da turma em que fui inserido foram muito acessiveis e simpáticos. Fizeram tudo para que nos sentíssemos em casa. Mostraram-nos a sua escola com muito prazer e organizaram diversas atividades em conjunto para que a nossa integração fosse rápida e agradável. A minha família de acolhimento tratou-me como se fosse um filho. Deixou-me completamente à vontade e tive todas as condições necessárias para estar confortavel e me sentir bem.
Não consigo pensar em desvantagens neste tipo de programas/atividades. No meu caso para além de todas as vantagens que este tipo de trocas culturais trazem a nível de crescimento pessoal e humano, foi muito importante praticar a lingua francesa que hoje me é muito útil. É muito mais fácil aprender uma lingua quando a ouves constantemente e tens realmente de a usar no teu dia-a-dia.
Recomendo a 200% a participação dos jovens neste tipo de programas. São experiências únicas. É realmente juntar o prazer ao crescimento.
 
Olá sou a Cláudia Pimentel. Sou estudante universitária em Manchester, Reino Unido.
Participei no programa Comenius - Itália. O programa durou uma semana.
A família em que fui inserida acolheu-me muitíssimo bem. A mãe e as três filhas foram muito atenciosas e simpáticas, e a comunicação entre as quatro foi fácil e genuína, já que todas falavam Inglês e Francês, e por vezes entendiam também Português. Culturalmente, senti algumas diferenças relativamente aos hobbies e interesses dos adolescentes italianos e também relativamente à forma como socializam. Contudo, por serem pessoas simpáticas e agradáveis, conseguimos ultrapassar essas diferenças e conhecermo-nos como indivíduos. 
Esta experiência foi sem dúvida a melhor que tive no âmbito escolar. Não considero que tenha nenhuma desvantagem. O contacto com outras culturas e com outro sistema de ensino só trouxe mais conhecimento e intrinsecamente alterou a minha perspectiva sobre o conceito de escola, nomeadamente sobre o currículo e organização escolar. O programa também me ajudou a compreender a origem e falsidade de alguns estereótipos sobre o povo Italiano e sobre a vida em Itália. 
Recomendo totalmente a participação num programa de mobilidade. Para além de ser uma oportunidade única para viajar e conhecer História, Arte, e Gastronomia, é também uma excelente oportunidade para assimilar novos paradigmas de interacção, aprender a comunicar com outros povos, e, claro, fazer novos amigos.
 


 
 

terça-feira, 5 de abril de 2016

Placard de Abril

Interculturas, Interculturalidade... estas esntre outras têm sido as palavras que nos vão guiando ao longo deste terceiro ano.

Procurámos conhecer o que nos afasta e o que nos aproxima em épocas festivas como o Carnaval e a Páscoa.

Mas quisemos olhar para as línguas que são faladas em Vila Nova de Santo André por alguns dos nossos alunos.